2016 - Um ano para lembrar
2016/12/17 08:25
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Não há ano que não seja lembrado, por boas e más razões, pelas pessoas, pelos povos e as nações. 2016 não será excepção. No plano global foi aliás um ano preocupante e perigoso. Para Portugal, este ano merecerá ser lembrado de forma positiva, quer no plano do que simbolicamente marcou a conjuntura, quer no plano daquilo que estruturalmente começou a mudar na nossa sociedade.
2016 foi o ano em que nos sagrámos pela primeira e única vez Campeões Europeus de Futebol em França. Foi também o ano em que vimos um dos nossos melhores, António Guterres, ser escolhido para Secretário –Geral das Nações Unidas. Estas marcas simbólicas, escolhidas de entre muitas outras, deram -nos razões de legítimo orgulho e ajudaram -nos a voltar a confiar na capacidade que os portugueses têm, quando acreditam que podem ir longe e realizar os seus sonhos. Acresce que quer o Presidente da República quer o Primeiro-Ministro souberam com maestria aproveitar as oportunidades, desenvolvendo um discurso de otimismo sustentado que ajudou a cimentar a confiança para dar corpo ao início da viragem estrutural que o País necessita.
Alguns sinais evidenciam que essa viragem estrutural já terá começado. Foram sinais duma caminhada que exige continuidade e persistência, mas que fizeram de 2016 um ano bom para o País. Um sinal notável foi a resiliência duma solução de apoio ao Governo inovadora e que alargou o quadro das opções disponíveis na nossa democracia, a qual, não deixando de ter fragilidades, tem mostrado uma forte resistência à infiltração por movimentos radicais e extremistas que já contaminaram democracias com bem maior tradição.
Outro sinais com grande significado merecem destaque. A melhoria dos resultados obtidos nos índices de aprendizagem, designadamente nas avaliações internacionais, a afirmação duma rede forte e produtiva de empreendedores de nova geração, o reconhecimento da excelência da nossa capacidade criativa, das redes de inovação e dos centros de investigação, a capacidade de atrair novos investimentos, sobretudo de empresas já instaladas em Portugal e que por isso melhor podem avaliar as condições concretas de competitividade no País, a redução dos fluxos de emigração de jovens qualificados e o recomeço da atração de capital humano qualificado vindo de outros Países, são disso exemplo.
A viragem estruturar que 2016 indiciou precisa de consolidação, persistência e avaliação permanente. O que conseguimos abre uma janela de oportunidade e de motivação, mas o mais importante é o que formos capazes de continuar a fazer. Se há um desejo e um sentimento que me inspiram nesta transição de ano, como cidadão, como português, como professor e como representante político, é que tudo isto permita que os portugueses e em particular as novas gerações, possam ter uma vida com qualidade, digna e feliz.
Que possam um dia lembrar 2016 com um dos anos em que voltámos a sentir Portugal na linha da frente da descoberta de outros caminhos para o seu futuro e para o futuro da humanidade.
2016 foi o ano em que nos sagrámos pela primeira e única vez Campeões Europeus de Futebol em França. Foi também o ano em que vimos um dos nossos melhores, António Guterres, ser escolhido para Secretário –Geral das Nações Unidas. Estas marcas simbólicas, escolhidas de entre muitas outras, deram -nos razões de legítimo orgulho e ajudaram -nos a voltar a confiar na capacidade que os portugueses têm, quando acreditam que podem ir longe e realizar os seus sonhos. Acresce que quer o Presidente da República quer o Primeiro-Ministro souberam com maestria aproveitar as oportunidades, desenvolvendo um discurso de otimismo sustentado que ajudou a cimentar a confiança para dar corpo ao início da viragem estrutural que o País necessita.
Alguns sinais evidenciam que essa viragem estrutural já terá começado. Foram sinais duma caminhada que exige continuidade e persistência, mas que fizeram de 2016 um ano bom para o País. Um sinal notável foi a resiliência duma solução de apoio ao Governo inovadora e que alargou o quadro das opções disponíveis na nossa democracia, a qual, não deixando de ter fragilidades, tem mostrado uma forte resistência à infiltração por movimentos radicais e extremistas que já contaminaram democracias com bem maior tradição.
Outro sinais com grande significado merecem destaque. A melhoria dos resultados obtidos nos índices de aprendizagem, designadamente nas avaliações internacionais, a afirmação duma rede forte e produtiva de empreendedores de nova geração, o reconhecimento da excelência da nossa capacidade criativa, das redes de inovação e dos centros de investigação, a capacidade de atrair novos investimentos, sobretudo de empresas já instaladas em Portugal e que por isso melhor podem avaliar as condições concretas de competitividade no País, a redução dos fluxos de emigração de jovens qualificados e o recomeço da atração de capital humano qualificado vindo de outros Países, são disso exemplo.
A viragem estruturar que 2016 indiciou precisa de consolidação, persistência e avaliação permanente. O que conseguimos abre uma janela de oportunidade e de motivação, mas o mais importante é o que formos capazes de continuar a fazer. Se há um desejo e um sentimento que me inspiram nesta transição de ano, como cidadão, como português, como professor e como representante político, é que tudo isto permita que os portugueses e em particular as novas gerações, possam ter uma vida com qualidade, digna e feliz.
Que possam um dia lembrar 2016 com um dos anos em que voltámos a sentir Portugal na linha da frente da descoberta de outros caminhos para o seu futuro e para o futuro da humanidade.
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