Saúde mais perto (No Alentejo)
2009/09/08 11:43
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Realiza-se em Évora em 7 e 8 de Setembro o primeiro Encontro de Saúde do Alentejo, sob o lema “a saúde mais perto de si”. Segundo a informação institucional disponibilizada o Congresso terá uma componente de debate científico que decorrerá na Universidade de Évora e uma componente expositiva e de interacção com as populações que se realiza na Praça do Giraldo.
A ideia de que a saúde tem que estar mais perto das pessoas é de grande importância numa região em que a dispersão geográfica e a baixa densidade populacional exigem modelos organizativos, que garantindo a qualidade dos serviços prestados, facilitem o acesso aos utentes que deles necessitam.
Desde 2000 foram investidos na Região Alentejo mais de 110 milhões de Euros em 72 projectos de melhoria da acessibilidade dos cuidados de saúde. Entre esses projectos figuram iniciativas emblemáticas com forte impacto, como é o caso da criação de Unidades de Saúde Familiar, da modernização e requalificação de inúmeros Centros de Saúde, da implementação da valência de Radioterapia no Hospital de Évora, dos Gabinetes de Movimento e Reabilitação, das Unidades Móveis de Saúde, da Intervenção Precoce, do programa de rastreio do Colo do Útero ou do reforço da Rede de Cuidados Continuados.
Após a operacionalização do Hospital do Patrocínio como pilar do Hospital do Espírito Santo, foi possível lançar o concurso para a construção do novo Hospital Central de Évora, uma estrutura moderna com um orçamento de execução de 94 Milhões de Euros e finalização prevista para 2013.
Portugal tem um modelo de governo centralizado, em consequência do chumbo do referendo à proposta para a criação das regiões administrativas, realizado em 1998. Espero que na próxima legislatura seja possível realizar um novo referendo e que dessa vez a Região Alentejo seja finalmente criada para bem de todos os Alentejanos e do País.
Enquanto isso não acontece é importante que as várias políticas se adaptem e respondam á realidade regional e tenham em conta na sua implementação as características específicas da nossa população e as necessidades de proximidade que a dispersão provoca. Uma proximidade que em domínios tecnologicamente sofisticados e de grande diferenciação pode ser conseguida com recurso às mais modernas tecnologias, como é exemplo o uso da Telemedicina em que o Alentejo é pioneiro.
Vivemos um tempo de escolha e de debate político em que os cidadãos devem observar os factos e as propostas para em função dos valores em que acreditam formularem a sua escolha e decidirem o seu voto.
A qualidade dos serviços públicos é certamente uma variável determinante e uma das áreas em que é preciso continuar a apostar no País em geral e no Alentejo em particular. Ter a saúde mais perto é uma boa notícia. Não podemos permitir que se afaste de novo.
A ideia de que a saúde tem que estar mais perto das pessoas é de grande importância numa região em que a dispersão geográfica e a baixa densidade populacional exigem modelos organizativos, que garantindo a qualidade dos serviços prestados, facilitem o acesso aos utentes que deles necessitam.
Desde 2000 foram investidos na Região Alentejo mais de 110 milhões de Euros em 72 projectos de melhoria da acessibilidade dos cuidados de saúde. Entre esses projectos figuram iniciativas emblemáticas com forte impacto, como é o caso da criação de Unidades de Saúde Familiar, da modernização e requalificação de inúmeros Centros de Saúde, da implementação da valência de Radioterapia no Hospital de Évora, dos Gabinetes de Movimento e Reabilitação, das Unidades Móveis de Saúde, da Intervenção Precoce, do programa de rastreio do Colo do Útero ou do reforço da Rede de Cuidados Continuados.
Após a operacionalização do Hospital do Patrocínio como pilar do Hospital do Espírito Santo, foi possível lançar o concurso para a construção do novo Hospital Central de Évora, uma estrutura moderna com um orçamento de execução de 94 Milhões de Euros e finalização prevista para 2013.
Portugal tem um modelo de governo centralizado, em consequência do chumbo do referendo à proposta para a criação das regiões administrativas, realizado em 1998. Espero que na próxima legislatura seja possível realizar um novo referendo e que dessa vez a Região Alentejo seja finalmente criada para bem de todos os Alentejanos e do País.
Enquanto isso não acontece é importante que as várias políticas se adaptem e respondam á realidade regional e tenham em conta na sua implementação as características específicas da nossa população e as necessidades de proximidade que a dispersão provoca. Uma proximidade que em domínios tecnologicamente sofisticados e de grande diferenciação pode ser conseguida com recurso às mais modernas tecnologias, como é exemplo o uso da Telemedicina em que o Alentejo é pioneiro.
Vivemos um tempo de escolha e de debate político em que os cidadãos devem observar os factos e as propostas para em função dos valores em que acreditam formularem a sua escolha e decidirem o seu voto.
A qualidade dos serviços públicos é certamente uma variável determinante e uma das áreas em que é preciso continuar a apostar no País em geral e no Alentejo em particular. Ter a saúde mais perto é uma boa notícia. Não podemos permitir que se afaste de novo.
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