A Solução Cultural (Homenagem a Guimarães - Capital Europeia da Cultura)
2012/01/28 16:33
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Precisamos hoje mais do que nunca de soluções. As soluções num tempo de complexidade dificilmente são “balas de prata” providenciais e sebastiânicas. São antes um agregado coerente de escolhas mobilizadoras e capazes de fazer a diferença num mundo global cada vez mais competitivo.
Um dos debates mais interessantes dos últimos anos tem sido travado em torno da cultura como motor económico e competitivo. Estudos recentes mostram que as indústrias criativas bem geridas podem ser fortíssimas fontes de emprego e de criação de riqueza. A União Europeia calculou o peso potencial das indústrias criativas no Produto Interno Bruto (PIB) como estando acima dos 5%.
Vem toda esta reflexão a propósito do êxito assinalável que tem sido a Guimarães – Capital Europeia da Cultura, evidenciando como é possível e positivo o confluir duma dimensão de elevada participação local com o carácter cosmopolita da programação e oferecer eventos culturais de elevada qualidade mas capazes de captar públicos heterogéneos e significativos.
O êxito da Guimarães – Capital Europeia da Cultura constitui um desafio a muitas outras cidades e vilas portuguesas e aos nossos criadores culturais. Num tempo em que o motor dos subsídios tem evidente falta de potência é preciso encontrar modelos que tornem sustentáveis as apostas criativas através da atracção de públicos e da valorização económica e social das ofertas.
Já reflecti neste espaço sobre a importância para os Países e para os territórios de terem para além duma classe média económica forte, também uma classe média cultural activa e pujante. Os factos mostram que estes dois segmentos muitas vezes não coincidem. Em Portugal, mesmo com uma classe média económica em queda, ela é ainda mais numerosa que a classe média cultural. Noutros Países a lógica é inversa (o exemplo dos Países Bálticos é para mim o mais marcante).
O desafio para nós é claro. A aposta numa cultura formadora e atractiva para os novos públicos pode ajudar a criar emprego e riqueza e ser uma parte da solução para a crise económica e social que atravessamos. Guimarães – Capital Europeia da cultura mostrou que é possível.
A resposta cabe a todas as outras cidades e vilas com elevado potencial histórico e cultural, muitas delas situadas no esplendoroso território “cultural” do Sul, com Évora – Cidade Património da Humanidade como referência incontornável.
Um dos debates mais interessantes dos últimos anos tem sido travado em torno da cultura como motor económico e competitivo. Estudos recentes mostram que as indústrias criativas bem geridas podem ser fortíssimas fontes de emprego e de criação de riqueza. A União Europeia calculou o peso potencial das indústrias criativas no Produto Interno Bruto (PIB) como estando acima dos 5%.
Vem toda esta reflexão a propósito do êxito assinalável que tem sido a Guimarães – Capital Europeia da Cultura, evidenciando como é possível e positivo o confluir duma dimensão de elevada participação local com o carácter cosmopolita da programação e oferecer eventos culturais de elevada qualidade mas capazes de captar públicos heterogéneos e significativos.
O êxito da Guimarães – Capital Europeia da Cultura constitui um desafio a muitas outras cidades e vilas portuguesas e aos nossos criadores culturais. Num tempo em que o motor dos subsídios tem evidente falta de potência é preciso encontrar modelos que tornem sustentáveis as apostas criativas através da atracção de públicos e da valorização económica e social das ofertas.
Já reflecti neste espaço sobre a importância para os Países e para os territórios de terem para além duma classe média económica forte, também uma classe média cultural activa e pujante. Os factos mostram que estes dois segmentos muitas vezes não coincidem. Em Portugal, mesmo com uma classe média económica em queda, ela é ainda mais numerosa que a classe média cultural. Noutros Países a lógica é inversa (o exemplo dos Países Bálticos é para mim o mais marcante).
O desafio para nós é claro. A aposta numa cultura formadora e atractiva para os novos públicos pode ajudar a criar emprego e riqueza e ser uma parte da solução para a crise económica e social que atravessamos. Guimarães – Capital Europeia da cultura mostrou que é possível.
A resposta cabe a todas as outras cidades e vilas com elevado potencial histórico e cultural, muitas delas situadas no esplendoroso território “cultural” do Sul, com Évora – Cidade Património da Humanidade como referência incontornável.
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