ALENTEJO
2009/08/09 09:45
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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É no Alentejo que vivo quase desde que nasci, com pequenos intervalos que me levaram a calcorrear mundo. Aqui ocorreram os momentos mais marcantes da minha vida. O enamoramento e a paixão, o nascimento dos filhos, o percurso universitário e o mandato de milhares de alentejanos para os representar politicamente. Aqui senti todos os sentimentos que uma vida de cinquenta anos permite sentir. Aqui vivi tudo o que poderia ambicionar viver e me permite agradecer o dom duma vida feliz e com sentido.
A minha vida tem sido uma espiral de desafio. Faço o que gosto e vivo cada vez mais a uma velocidade estonteante. Por isso este ano decidi fazer uma semana de férias no Alentejo. Percorrê-lo com espírito de turista! Olhá-lo sem pressa. Bebê-lo até à última gota. Adorei. O nosso Alentejo está lindo e continua a ter o chilrear dos grilos da minha infância, o cheiro intenso dos fornos de carvão, o linguajar dos pastores espraiando-se pelos campos fora! Continua a ter tudo aquilo que eu tinha deixado de ver, acelerando de auto-estrada em auto-estrada, saltitando de reunião em reunião, refugiando-me por vezes no campo mas com a cabeça atolada de cidade.
É já meu hábito partilhar convosco em Agosto textos mais pessoais e intimistas. Não deixarei de o fazer este ano por ser ano de eleições. Essa é uma batalha que travarei com o fervor e a convicção de sempre, a seu tempo e nos espaços a isso adequados.
Mas estas férias alentejanas, entrecortadas aqui e ali por algumas tarefas de preparação da campanha, deram-me uma motivação acrescida para o porta a porta e o contacto próximo que uma candidatura à Assembleia da República significa. Lidero uma grande equipa de personalidades marcantes e de enorme qualidade. Tenho comigo, na lista e na equipa de trabalho, gente que faz o Alentejo ser melhor em cada dia que passa e justifica a razão do PS ser hoje o Partido do Alentejo e dos Alentejanos. Saúdo o facto dos outros partidos mais representativos terem escolhido também para encabeçar as suas listas gente da terra, demonstrando que o nosso Distrito tem pouco peso eleitoral, mas adquiriu uma enorme maturidade e credibilidade política à escala nacional.
Viver no Alentejo e ter esta terra no coração é um enorme privilégio. Um privilégio que muitos não podem desfrutar por falta de oportunidades ou condições para se sentirem realizados na sua terra. É por estes, que com a alegria imensa de quem se entrega ao interesse geral e ao bem comum, vale a pena continuar a lutar politicamente, mesmo quando a política é tão vilipendiada e incompreendida.
O nosso Alentejo é lindo. Lutar por esta terra e pelo bem-estar dos que aqui vivem é a retribuição mínima que todos temos que dar pelo facto de podermos desfrutar da profundidade dos horizontes, da rusticidade dos aromas e da paz imensa dos silêncios com que a natureza nos embala.
Temos que saber merecer a terra que nos calhou em sorte para viver. Uma terra maravilhosa. Sejamos do Alentejo e pelo Alentejo com orgulho e sem hesitações. Eu não nasci no Alentejo, mas sou do Alentejo desde que nasci. Pelo Alentejo me bato e baterei. Somos poucos mas juntos valemos muito mais que os oito deputados que elegemos. No Alentejo os deputados têm rosto e os eleitores também.
A minha vida tem sido uma espiral de desafio. Faço o que gosto e vivo cada vez mais a uma velocidade estonteante. Por isso este ano decidi fazer uma semana de férias no Alentejo. Percorrê-lo com espírito de turista! Olhá-lo sem pressa. Bebê-lo até à última gota. Adorei. O nosso Alentejo está lindo e continua a ter o chilrear dos grilos da minha infância, o cheiro intenso dos fornos de carvão, o linguajar dos pastores espraiando-se pelos campos fora! Continua a ter tudo aquilo que eu tinha deixado de ver, acelerando de auto-estrada em auto-estrada, saltitando de reunião em reunião, refugiando-me por vezes no campo mas com a cabeça atolada de cidade.
É já meu hábito partilhar convosco em Agosto textos mais pessoais e intimistas. Não deixarei de o fazer este ano por ser ano de eleições. Essa é uma batalha que travarei com o fervor e a convicção de sempre, a seu tempo e nos espaços a isso adequados.
Mas estas férias alentejanas, entrecortadas aqui e ali por algumas tarefas de preparação da campanha, deram-me uma motivação acrescida para o porta a porta e o contacto próximo que uma candidatura à Assembleia da República significa. Lidero uma grande equipa de personalidades marcantes e de enorme qualidade. Tenho comigo, na lista e na equipa de trabalho, gente que faz o Alentejo ser melhor em cada dia que passa e justifica a razão do PS ser hoje o Partido do Alentejo e dos Alentejanos. Saúdo o facto dos outros partidos mais representativos terem escolhido também para encabeçar as suas listas gente da terra, demonstrando que o nosso Distrito tem pouco peso eleitoral, mas adquiriu uma enorme maturidade e credibilidade política à escala nacional.
Viver no Alentejo e ter esta terra no coração é um enorme privilégio. Um privilégio que muitos não podem desfrutar por falta de oportunidades ou condições para se sentirem realizados na sua terra. É por estes, que com a alegria imensa de quem se entrega ao interesse geral e ao bem comum, vale a pena continuar a lutar politicamente, mesmo quando a política é tão vilipendiada e incompreendida.
O nosso Alentejo é lindo. Lutar por esta terra e pelo bem-estar dos que aqui vivem é a retribuição mínima que todos temos que dar pelo facto de podermos desfrutar da profundidade dos horizontes, da rusticidade dos aromas e da paz imensa dos silêncios com que a natureza nos embala.
Temos que saber merecer a terra que nos calhou em sorte para viver. Uma terra maravilhosa. Sejamos do Alentejo e pelo Alentejo com orgulho e sem hesitações. Eu não nasci no Alentejo, mas sou do Alentejo desde que nasci. Pelo Alentejo me bato e baterei. Somos poucos mas juntos valemos muito mais que os oito deputados que elegemos. No Alentejo os deputados têm rosto e os eleitores também.
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