Lágrimas de Crocodilo
2009/01/31 23:21
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Que a situação económica no mundo e em Portugal estão difíceis não é novidade nenhuma e também não é de estranhar que em ano eleitoral esse facto seja usado pelas oposições para ganharem espaço e prometerem resolver melhor as dificuldades. Menos aceitável é o recurso à crítica fácil, sem credibilidade e ao sabor das conveniências de cada momento.
O exemplo da Quimonda, a multinacional tecnológica instalada em Vila do Conde cujo futuro é muito incerto no momento em que escrevo, ilustra bem as lágrimas de crocodilo com que as oposições vão acompanhando alguns processos que são determinantes para o nosso futuro. A sucursal portuguesa da Quimonda é líder mundial no seu sector e muito sofisticada e rentável. È também uma das maiores exportadoras nacionais e emprega quase 2000 trabalhadores altamente qualificados.
As dificuldades porque está a passar a sucursal portuguesa da Quimonda não decorrem do seu processo produtivo, mas sim da falência da casa mãe e da forte interdependência operacional e financeira existente. Neste contexto, salvar a sucursal portuguesa da Quimonda não é tarefa fácil, mas é uma batalha que vale a pena travar com determinação e coragem. Uma batalha em que se pode ganhar ou perder, mas na qual, criminoso seria não combater.
Desdeque foram conhecidas as dificuldades do grupo que o governo português tem vindo a trabalhar arduamente para tentar salvar a Quimonda, incluindo a decisão de autorizar a Caixa Geral de Depósitos a participar num consórcio financeiro para capitalizar o Grupo. Quando essa decisão foi tomada, não faltaram as críticas das oposições ao uso de capitais nacionais para ajudar a salvar uma multinacional. Agora, que mesmo com esse esforço, o salvamento está difícil, são as mesmas vozes que proclamam a incapacidade do governo na solução do problema.
Um dado importante tem que ser sublinhado neste processo. Se o Governo tivesse seguido os conselhos das oposições, a Quimonda em Portugal já estaria fechada a sete chaves como acontece com outras sucursais da empresa, na Alemanha, na Indonésia e noutras partes do Globo. Assim mantêm-se em aberto um canal negocial e uma réstia de esperança.
O exemplo da Quimonda, a multinacional tecnológica instalada em Vila do Conde cujo futuro é muito incerto no momento em que escrevo, ilustra bem as lágrimas de crocodilo com que as oposições vão acompanhando alguns processos que são determinantes para o nosso futuro. A sucursal portuguesa da Quimonda é líder mundial no seu sector e muito sofisticada e rentável. È também uma das maiores exportadoras nacionais e emprega quase 2000 trabalhadores altamente qualificados.
As dificuldades porque está a passar a sucursal portuguesa da Quimonda não decorrem do seu processo produtivo, mas sim da falência da casa mãe e da forte interdependência operacional e financeira existente. Neste contexto, salvar a sucursal portuguesa da Quimonda não é tarefa fácil, mas é uma batalha que vale a pena travar com determinação e coragem. Uma batalha em que se pode ganhar ou perder, mas na qual, criminoso seria não combater.
Desdeque foram conhecidas as dificuldades do grupo que o governo português tem vindo a trabalhar arduamente para tentar salvar a Quimonda, incluindo a decisão de autorizar a Caixa Geral de Depósitos a participar num consórcio financeiro para capitalizar o Grupo. Quando essa decisão foi tomada, não faltaram as críticas das oposições ao uso de capitais nacionais para ajudar a salvar uma multinacional. Agora, que mesmo com esse esforço, o salvamento está difícil, são as mesmas vozes que proclamam a incapacidade do governo na solução do problema.
Um dado importante tem que ser sublinhado neste processo. Se o Governo tivesse seguido os conselhos das oposições, a Quimonda em Portugal já estaria fechada a sete chaves como acontece com outras sucursais da empresa, na Alemanha, na Indonésia e noutras partes do Globo. Assim mantêm-se em aberto um canal negocial e uma réstia de esperança.
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